Público
se dividiu entre os participantes que assistiram às palestras no auditório, por
transmissão ao vivo e entre os que circularam pelos atendimentos nos stands.
Na semana
em que diversas empresas, instituições financeiras, fundos de pensão e
sociedade estão discutindo educação financeira, durante a 5ª Semana ENEF, o
Sebrae Previdência realiza a segunda edição da Feira da Previdência, uma ação
do programa Planejar.
Pela
manhã do dia 15, a feira foi aberta pelo presidente do Sebrae, Afif Domingos.
Por meio de mensagem transmitida por vídeo, Afif desejou sucesso e falou que
nunca se discutiu tanto sobre aposentadoria como agora: “Estamos com uma agenda
previdenciária mostrando a seriedade deste assunto, que é o futuro das pessoas
que hoje vivem muito mais e por isso a importância de se ter uma cobertura
previdenciária que dará a tranquilidade necessária para aqueles que trabalharam
por tantos anos”.
O
presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Previdência, Evandro Nascimento,
falou sobre a importância dessa semana. “É necessário apoiar todas as ações que
dizem respeito à educação financeira e previdenciária, uma atitude que precisa
estar presente na educação fundamental, no ensino médio e na universidade”.
Em
seguida, o diretor-executivo Dante Scolari representou a Abrapp e destacou a
relevância de ações como a II Feira da Previdência para os participantes de
fundos de pensão e sociedade como um todo. Já o diretor-superintendente da
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Fábio Coelho,
falou sobre o planejamento para uma vida longeva e confortável: “Para viver uma
vida longa e com qualidade, certamente a preparação de uma parcela financeira é
importante, ainda mais quando se chega à fase em que a nossa composição de
gastos vai ser distinta do que temos hoje”.
A
primeira palestra do dia foi com o Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto
Almeida. Os principais eventos econômicos no Brasil nos últimos 30 anos foram
abordados pelo Secretário, passando pela criação da STN, a Constituição Federal
de 1988, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o 1° Plano Anual de Financiamento da
Dívida Pública e o Regime de Recuperação Fiscal (LC 159), em 2017.
Mansueto
fez um balanço sobre esses fatos econômicos. “Estamos falando de uma
inflação em patamares civilizados, redução da pobreza, reorientação do perfil
do crédito orientado para taxas de mercado, diminuição do déficit externo e
queda dos juros, redução de subsídios e adoção de políticas públicas responsáveis.
Ainda precisamos conquistar o ajuste das contas públicas, a reforma
trabalhista, produtividade e melhoria do ambiente para fazer negócios,
desenvolvimento e segurança jurídica no mercado de crédito”, pontuou o
Secretário.
O segundo
painel do dia foi com a psicóloga Luciane Fagundes, momento em que foi
discutido como lidamos com a responsabilidade de construir o nosso um futuro
financeiro. Ao longo de sua palestra, foram abordadas situações sobre quanto
custa envelhecer e como manter o padrão financeiro no futuro. Segundo
Luciane, na terceira idade, 80% dos nossos gastos poderão ser com a saúde e por
isso temos pela frente uma maratona de desafios e problemas para aqueles que
não estão preparados para essa fase.
A
programação da tarde contou com a Mestre em Psicologia Social, Lúcia França.
Alguns fatos da longevidade foram discutidos com os participantes. “A
longevidade é irreversível, governo, empresas, sociedades e trabalhadores
precisam estar preparados. A aposentadoria é uma transição que pode trazer
perdas e ganhos, dependendo tanto da perspectiva social quanto da perspectiva
individual. Com isso, a preparação para a aposentadoria precisa ser meta das
empresas por meio de suas áreas de RH, é preciso acontecer um alinhando aos
novos desafios demográficos e à legislação existente”, disse Lúcia.
O dia de
palestras foi encerrado pela profissional de educação física Solange Frazão.
Mesmo após um dia cheio de atividades, a plateia permaneceu empolgada para
ouvir dicas de saúde e longevidade, afinal, falar de aposentaria e economia sem
saúde para usufruir uma vida com qualidade na velhice, não faz sentido. É
preciso unir educação financeira e cuidados com o nosso bem-estar. Solange
alertou sobre a necessidade de sete pilares permanecerem em equilíbrio:
exercícios físicos, alimentação, descanso, saúde física, saúde mental, saúde
espiritual e social.
Sebrae Previdência