PERSPECTIVAS ECONÔMICAS


 

  • Morgan Stanley   -    Em relatório sobre perspectivas para a América Latina, o Morgan Stanley definiu uma pontuação-alvo para o Ibovespa ao final de 2022. Os analistas projetam que o índice vai chegar aos 120 mil pontos no final do ano que vem, o que representa uma alta de 17% em relação ao fechamento da última sexta-feira. Em dólares, isso representaria uma alta de 5% na pontuação do Ibovespa.

 

De acordo com o banco, os indicadores sugerem que as ações brasileiras estão sendo negociadas com desconto moderado em relação à média histórica dos últimos 18 anos. A exposição do Morgan Stanley em Brasil para 2022 é overweight – ou seja, acima da média do mercado.

  • Inflação preocupa mais  -  As projeções de inflação em 2021 ultrapassaram os dois dígitos pela primeira vez na mais recente pesquisa Focus e as estimativas para 2022 já estão batendo quase o teto da meta, mas são as expectativas inflacionárias de prazos mais longos – 2023 e 2024 – que preocupam, pois começam a se distanciar dos objetivos do Banco Central.

Esse é um sinal claro de que os investidores enxergam uma desorganização mais estrutural da economia brasileira. 

  • Quadro difícil em 2022   -  O ano que vem será de desafios múltiplos para a retomada da economia, com muitos ventos contrários e poucos a favor. Além da situação doméstica já complicada, com inflação alta, cenário fiscal debilitado e incerteza política, a tendência é o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) subir juros antes do previsto diante de choques externos e da aceleração dos preços nos Estados Unidos.

 

A previsão é do  Boletim Macro, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), em sua edição de novembro.

 



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