Estudo mapeia fraudes
cometidas contra planos de saúde.
O estudo “Fraudes e Desperdícios em Saúde
Suplementar”, encomendado pelo Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar (IESS) e produzido pela EY, traz dados e informações inéditas sobre
o tema.
Além de apresentar as perdas estimadas para o setor, o trabalho mapeou
as práticas cometidas contra os planos de saúde.
Um dos destaques do trabalho
realizado pelos pesquisadores, foi a identificação de uma nova tendência: o uso
ou criação de CNPJs de fachada, para gerar empregados igualmente fictícios,
para estabelecer um contrato de plano de saúde junto à uma operadora em
situação regular.
O passo seguinte é criar
atendimentos fictícios, para solicitar e obter reembolsos.
Nos casos mais
recentes, não há envolvimento de beneficiários efetivos nem de prestadores de
serviços na área de saúde.
Nessa ação, os fraudadores criam recibos e notas fiscais
falsos, a partir de dados reais de prestadores de serviços, e usam contas
correntes abertas em bancos digitais para receber o reembolso.
Já outra fonte adiciona a
informação de que as fraudes mais usuais envolvem a apresentação de documentos
falsos ou adulterados, simulação de procedimentos médicos e cobranças
indevidas.
Não é incomum encontrar casos de grandes companhias que sofreram com
as consequências desse tipo de conduta.
Como por exemplo, a empresa de
infraestrutura CCR. O negócio teve um rombo de R$ 12 milhões por uso indevido
de plano de saúde.
Outro caso popularmente conhecido é o do Itaú, em que a
organização descobriu fraudes nos recebidos de plano de saúde, o que resultou
na demissão de 80 profissionais que estavam envolvidos nesse tipo de
irregularidade.
IESS