Os italianos estão emigrando em grande número e a quantidade de nascimentos caiu no ano passado para o seu menor nível neste século, segundo o Istat, a agência nacional de estatísticas do país. A piora dos dados demográficos vai agravar mais as pressões sobre a terceira maior economia da zona do euro, que está atolada num ritmo de crescimento letárgico e finanças problemáticas.

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O número de nascidos vivos caiu para 449 mil, o menor deste século e cerca de 128 mil a menos que em 2008, segundo o Istat. E cerca de 160 mil italianos se mudaram para o exterior em 2018, o maior número desde 1981 e 3% a mais do que no ano anterior.

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O envelhecimento da população na Itália amplia a pressão sobre os gastos públicos, e o custo das aposentadorias como fatia do PIB é o segundo maior dos 37 países da OCDE, atrás da Grécia. Apesar disso, em janeiro o governo populista da Itália aprovou uma redução na idade mínima de aposentadoria para alguns trabalhadores, levantando preocupações sobre a alta dívida pública do país.