CMN antecipa regra de entidades abertas para aliviar mercado de juros


O CMN anunciou ontem medida relativa aos fundos abertos de previdência complementar e que buscam reduzir a pressão sobre o mercado de juros, considerando o cenário atual de maior volatilidade.

 

 O prazo médio mínimo da carteira (duration) dos fundos e seguradoras cairá para zero, começando o movimento de redução gradual agora em junho e não mais em setembro e indo até agosto de 2019.

 

Até essa decisão, a previsão era que tal alteração ocorresse em cerca de 2 anos.

 

A Resolução permitirá a redução do estoque de títulos prefixados longos, cerca de R$ 70 bilhões, com consequente redução da trava no mercado de juros futuros, disse o Ministério da Fazenda em nota. A medida se somou ontem a outras também anunciadas, como a continuidade dos leilões diários de compra e venda de títulos pelo Tesouro Nacional e da oferta de mais US$ 10 bilhões em swaps cambiais pelo BC na próxima semana,

Para atender à regra de prazo mínimo, as instituições de previdência compravam um título prefixado de longo prazo e faziam uma operação casada no mercado de juros futuros para reduzir o risco de perdas com a volatilidade. A ideia, agora, é acabar mais rápido com esse tipo de operação.

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