Ocupação de escritórios de alto padrão sobe no Rio
puxada pelo setor público.
Taxa de espaços
vagos é a menor desde 2018.
O mercado de imóveis corporativos de alto
padrão no Rio de Janeiro registrou um aumento no volume de negociações no trimestre
final de 2022, segundo monitoramento da consultoria JLL.
A taxa de vacância,
indicador do percentual de metros quadrados vagos em relação ao estoque, fechou
o ano em 36,7%, a menor desde 2018. Para 2023, a JLL espera que o índice fique
ainda menor, em 34,5%, uma vez que o município não tem obras desse tipo em
andamento.
Ou seja, o estoque não vai crescer.
Vem do setor
público o principal fator de aquecimento do mercado imobiliário corporativo no
Rio.
Os órgãos governamentais responderam por 49% do total de novos negócios
realizados no quarto trimestre de 2022, diz a JLL.
A consultoria
destaca os 18 mil metros quadrados locados pela Câmara Municipal do Rio e
outros 1.500 metros quadrados, pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego),
ambos na região central da cidade.
Em São Paulo, a JLL
destaca a diversidade entre os novos negócios de locação fechados no quarto
trimestre de 2022. O retorno da Uber para São Paulo –a empresa havia se mudado para Osasco– foi um dos destaques entre as
negociações.
A empresa de
tecnologia locou 6.300 metros quadrados no Faria Lima Plaza, um dos edifícios mais novos da zona
financeira da capital paulista, no Largo da Batata.
No eixo
Berrini-Chucri Zaidan, a Brookfield locou 2.800 metros quadrados no WTorre
Morumbi.
A capital paulista
fechou o ano com uma taxa de vacância de 22,6% em relação aos 33,7 mil metros
quadrados do estoque de lajes corporativas de alto padrão.
Para 2023, a
consultoria projeta uma leve redução no percentual de metros quadrados vagos
(22,4%), ao mesmo tempo que o novo estoque deve crescer em 225 mil metros
quadrados.
FOLHA DE SÃO PAULO