Com
a ajuda da BRF, a PF abriu a quarta fase da Operação carne franca, tendo como
alvo fiscais agropecuários.
A empresa entregou à polícia documentos que
comprovariam o pagamento de R$ 19 milhões em propinas.
Um
comitê havia sido testado com sucesso na Petrobras, envolvida na
Operação Lava Jato, o maior escândalo de corrupção da história do país.
Parente
comandou a petroleira durante sua “reconstrução” após a crise.
Além dele, o
advogado Francisco Petros, que atuou como conselheiro no comitê de auditoria da
Petrobras naquela época, passou a exercer função similar na BRF. Petros
foi indicado ao cargo pelos fundos de pensão Petros e Previ, maiores acionistas
individuais
Há
casos de fiscais que individualmente receberam mais de R$ 600 mil.
Registra
o site Terra que a BRF apresentou ao órgão, entre o segundo semestre de
2018 e o primeiro semestre de 2019, uma série de informações e documentos, bem
como autorizou expressamente o uso desse material em investigações acerca da
atuação de fiscais federais ligados ao Ministério da Agricultura, os quais alegadamente
recebiam vantagens indevidas para que atuassem em benefício da companhia.
VALOR ECONÔMICO