Donos de franquias embarcam em batalha contra IGP-M
nos aluguéis.
Entidades
ligadas ao comércio reclamam que reajuste é alto e pedem IPCA.
A ABF (Associação Brasileira de
Franchising), que reúne mais de 2.500 redes de franquia no país, anuncia nesta
segunda (9) que vai apoiar uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contrária
ao uso do IGP-M para reajustar contratos de aluguéis comerciais.
A entidade vai entrar como amicus curiae (amigo
da corte) no processo, aberto pelo PSD (Partido Social Democrático).
Na última semana, mais de 20 sindicatos de entidades empresariais, entre eles os Sindilojas de Belo Horizonte, São
Paulo e Rio de Janeiro, também pediram para ingressar na ação.
Elas afirma que o setor comercial foi duramente afetado
pela pandemia e pedem que o IPCA
seja usado no lugar do IGP-M, que está na casa de 30%, para a correção dos
aluguéis, porque o custo coloca em risco o funcionamento das lojas,
especialmente as pequenas e micro.
A ABF diz que quer dar mais subsídios para que a
proposta também seja avaliada sob a ótica das franquias.
FOLHA DE SÃO PAULO