- Juiz de SP
manda Amil pagar remédio de R$ 10,6 milhões
A Justiça paulista determinou
que a operadora de saúde Amil pague R$ 10,6 milhões, valor aproximado do custo
de um medicamento usado para o tratamento de um bebê diagnosticado com atrofia
muscular espinhal (AME). A sentença foi proferida pelo juiz Guilherme Ferfoglia
Gomes Dias, da 25ª Vara Cível de São Paulo.
Nos autos do processo, a
operadora alegou que o fornecimento do medicamento geraria “grave desiquilíbrio
contratual, com seu fundo mútuo garantidor dos pagamentos das despesas médicas
ameaçado, tendo o SUS (Sistema Único de Saúde) a obrigação do fornecimento do
medicamento”, diz a Amil na ação.
O juiz Guilherme Gomes Dias não acatou a
argumentação e condenou a Amil a fornecer o medicamento, decisão que confirmou
uma liminar que já havia sido deferida anteriormente na Justiça paulista, mas
pela juíza Leila Ponte.
- Operadoras de
planos de saúde gastam 90% mais com reembolsos e
caçam fraudes
No período compreendido entre
2019 e 2022 as operadoras comerciais de planos de saúde gastaram 90% mais com
os reembolsos de despesas médicas, desembolsando nada menos de R$ 11,4 bilhões.
Esse percentual ficou muito acima do crescimento com a cobertura dos
demais procedimentos médicos, que aumentaram 19,5% ao longo dos
mesmos anos.
As operadoras culpam um forte
crescimento nas suspeitas de fraudes e, ao dar a notícia, o jornal relata como
as empresas estão reagindo a isso.
o volume de reembolsos de procedimentos
médicos saltou 90%, para . É um crescimento bem superior ao dos procedimentos
cobertos pelas operadoras de planos de saúde, cuja oscilação foi 19,5% no mesmo
período.
VALOR