CUSTO DE
EMPRESAS COM ASSISTÊNCIA MÉDICA DEVE AUMENTAR MAIS DE 8% EM 2021
É esperado que os custos com benefícios de saúde patrocinados
pelo empregador aumentem em mais de 8% em todo o mundo no próximo ano.
A
pesquisa com 287 seguradoras e operadoras de saúde líderes em 76 países sugere
que os custos com benefícios de saúde aumentarão 8,2% em 2021, ante um aumento
de 5,9% neste ano e de 7,2% em 2019.
Regionalmente,
isso varia de um crescimento de 5,8% na Europa a 13,6% na América Latina,
enquanto os aumentos dos custos de saúde dos empregadores nos EUA devem
permanecer estáveis em 7,3% no próximo ano.
No
Reino Unido, o custo do seguro médico privado continua a subir (apesar do
impacto do COVID-19), indo de um aumento de 5,7% em 2019 para 6,3% em 2020,
sendo previsto ainda mais 6,5% em 2021.
Os
fatores que contribuem para esse aumentam são o envelhecimento demográfico de
beneficiários e maior presença de pessoas mais idosas na força de trabalho,
juntamente com tratamentos de alto custo e mais amplamente disponíveis, como
terapias de nova geração contra o câncer.
A
COVID-19 desencadeou um declínio acentuado em cirurgias não urgentes e cuidados
eletivos em 2020, mas que provavelmente será de curta duração.
“Esperamos ver
uma volatilidade significativa nos resultados de 2021, que dependem do impacto
da COVID-19 e da disponibilidade ou não de uma vacina no início do ano, quem
pagará por ela e a extensão de sua disponibilidade”, disse Kevin Nweman,
managing director da Willis Towers Watson.
“Além disso, há incerteza sobre como
os custos dos testes e tratamentos da COVID-19 para 2021 serão compartilhados
entre governo, seguradoras e empregadores.”
Câncer,
doenças cardiovasculares e condições que afetam o tecido musculoesquelético e
conjuntivo são as três principais condições que afetam atualmente os custos
médicos, mas cerca de quatro em cada 10 entrevistados prevêem que as condições
de saúde mental estarão entre as três principais nos próximos 18 meses.
Quando
questionados sobre os fatores que mais impactam a sinistralidade fora de
controle, o alto custo da tecnologia médica, lucro de hospitais e pandemias
globais foram as três principais respostas.
“Mais
incertezas em torno da tendência médica estão à frente, como vimos pelo
adiamento de tratamentos eletivos em 2020 e os efeitos de longo prazo sobre
aqueles que contraíram COVID-19”, disse Newman.
“No
entanto, há uma pequena esperança, pois a COVID-19 acelerou muito a adoção e o
uso da telessaúde, o que poderia ajudar a compensar esses custos mais elevados
e fornecer uma maneira mais eficiente para os beneficiários acessarem e usarem
seu plano de saúde no futuro.
No entanto, também pode impulsionar a utilização abusiva
devido à facilidade de acesso. ”
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