INSS


Câmara permite que empresas adiem recolhimento do INSS de funcionários

Projetovale por dois meses prorrogáveis por mais 30 dias pelo Poder Executivo.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (1º) projeto que permite às empresas adiarem, por dois meses prorrogáveis por mais 30 dias, o recolhimento patronal da contribuição previdenciária de funcionários.

A prorrogação do prazo ficará a cargo do Poder Executivo. A contribuição sobre a folha de pagamentos poderá ser parcelada após o período.

A proposta, contudo, não retira a obrigação de o trabalhador pagar sua parcela à Previdência Social no período.

O projeto foi aprovado em votação simbólica em sessão virtual da Câmara. O texto agora vai ao Senado.

O texto é mais uma medida de ajuda às contas das empresas diante da crise econômica provocada pelo novo coronavírus.

O projeto exclui do regime empresas de seguros privados e de capitalização.

Segundo o texto, a adesão ao parcelamento é condicionada a que a companhia mantenha o número igual ou superior de funcionários ao que possuía em 3 de fevereiro de 2020.

Se a empresa deixar de pagar duas parcelas consecutivas ou quatro parcelas alternadas, será excluída do regime especial. Isso também acontece se a companhia não pagar uma parcela, mesmo estando as demais pagas.

O texto veda ainda a aplicação de multa por descumprimento de prazos previstos na legislação tributária para entrega de alguns documentos fiscais, como a Defis (declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais), o livro caixa digital do produtor rural e a escrituração contábil fiscal, entre outros.

Microempreendedores Individuais, microempresas e empresas de pequeno também não pagarão multa se descumprirem o prazo para entregar essas obrigações acessórias à Receita Federal.

O texto prorrogou por 30 dias a declaração da declaração anual da Rais (Relação Anual de Informações Sociais).

 



FOLHA DE SÃO PAULO
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