SAÚDE MENTAL


Como a música pode ser uma forma de cuidar da saúde mental.

A musicoterapia é utilizada para tratar estresse, depressão e ansiedade.

A musicoterapia, embora ainda seja uma área relativamente pequena, cresceu na última década. 

A prática ajuda as pessoas a lidarem com doenças diversas como estresse, dor crônica, mobilidade limitada e hipertensão, e é realizada em uma variedade de ambientes, incluindo hospitais psiquiátricos, clínicas ambulatoriais, centros para idosos e escolas.

Estudos científicos começou a explorar por que a música parece ter um efeito tão forte na saúde e no bem-estar, especialmente na saúde mental, onde os sons podem servir como um canal para elevar o humor de alguém, ajudá-los a refletir e reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão.

COMO A MUSICOTERAPIA PODE MELHORAR A SAÚDE MENTAL?

Pesquisas mostraram que adicionar a musicoterapia ao tratamento regular de um paciente, como medicação e psicoterapia, pode melhorar os sintomas depressivos em comparação com o tratamento padrão isolado. 

Estudos também indicam que o método pode diminuir os níveis de ansiedade e melhorar o funcionamento diário em pessoas com depressão.

Buscando explorar essa conexão, Amy Belfi, professora associada da Universidade de Ciência e Tecnologia do Missouri, projetou um estudo que comparou as memórias evocadas por músicas populares com aquelas convocadas por imagens de celebridades. 

Ela descobriu que a música era muito mais propensa a trazer detalhes autobiográficos vívidos do que as imagens.

Diferentes estudos descobriram que a música afeta nosso corpo de outras maneiras também. 

Ritmos rápidos podem ser estimulantes, e músicas lentas ou meditativas podem ajudar as pessoas a relaxar.

Além disso, tanto ouvir música quanto cantar podem reduzir os níveis de cortisol, um hormônio que o corpo libera quando está sob estresse. 

E o prazer que sentimos ao ouvir música pode produzir dopamina, um neurotransmissor que influencia os centros de recompensa no cérebro.

Por fim, como a musicoterapia é tão interativa — os clientes muitas vezes tocam instrumentos com seu terapeuta ou escrevem letras juntos — ela permite a expressão individual e em um ambiente comunitário, diz Kenneth Aigen, diretor de musicoterapia na Escola de Cultura, Educação e Desenvolvimento Humano da NYU Steinhardt.



NEW YORK TIMES
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