Pedidos de seguro desemprego chegam a 3,6 milhões e
desaceleram no início de junho.
Na
primeira quinzena do mês, houve aumento de 35% em relação a 2019, mas queda de
23% na comparação com maio de 2020.
O número de pedidos de seguro-desemprego registrou
alta de 35% na primeira quinzena de junho, se comparado com o mesmo período de
2019. Foram 351 mil requerimentos nas duas primeiras semanas deste mês,
informou nesta quinta-feira (25) o Ministério da Economia.
Apesar da forte alta em relação ao ano passado, os
dados apontam que os pedidos perderam força quando observado o período
imediatamente anterior.
O volume de solicitações apresentou um recuo de 23% na
comparação com a segunda quinzena de maio deste ano, quando foram liberados 455
mil benefícios.
Dados da pasta mostram que os requerimentos
começaram a subir no fim de março, quando se intensificaram as medidas
restritivas nos estados por conta do novo coronavírus, com fechamento de lojas, comércios
e outras empresas nas cidades.
Os pedidos aceleraram ao longo do mês de abril,
atingindo o pico em maio. Em seguida, começaram a descer.
No acumulado do ano, cerca de 3,6 milhões de
pessoas já fizeram solicitação. O saldo é 14,2% maior do que o observado no
mesmo período de 2019.
O seguro-desemprego é uma assistência financeira
temporária paga pelo governo a trabalhadores dispensados sem justa causa. O
valor do benefício varia de R$ 1.045 a R$ 1.813,03.
FOLHA DE SÃO PAULO