Bolsa renova recorde negativo
com 13 quedas seguidas e fecha abaixo dos 115 mil pontos.
Ambiente
externo desfavorável e ausência de motivadores locais puxam Ibovespa.
A
Bolsa brasileira renovou seu recorde histórico de quedas nesta
quinta-feira (17) e fechou no negativo pelo 13° pregão seguido sob pressão
da Petrobras e do setor financeiro.
O
desempenho foi puxado pelo pessimismo no exterior, que fez com que o Ibovespa
terminasse o dia em baixa de 0,52%, aos 114.982 pontos.
Já
o dólar oscilou em torno da estabilidade no
Brasil e no exterior, num cenário de aversão ao risco ainda influenciado por
preocupações sobre a economia chinesa e com os juros dos EUA após a divulgação
da ata do Fed.
Ante o real, a divisa americana teve leve
queda de 0,11%, cotada a R$ 4,981.
Os
temores sobre a China já vinham preocupando os investidores desde o início do
mês, após a divulgação de uma série de dados econômicos que sinalizaram
fraqueza no país.
A
situação foi agravada nesta semana, quando o gigante imobiliário Country Garden admitiu que pode dar
um calote em suas dívidas, num caso semelhante ao da Evergrande, outra importante companhia
do setor que trouxe caos aos mercados globais em 2021 também
por incertezas sobre o pagamento de títulos.
Nos Estados Unidos, os principais índices de ações mostraram fraqueza,
justamente pela preocupação sobre os juros. O S&P 500, o Dow Jones e o
Nasdaq caíram 0,77%, 0,84% e 1,17%, respectivamente.
FOLHA DE SÃO PAULO