O futuro da negociação de criptomoedas é o mercado
futuro.
Enquanto
corretoras tradicionais investem no mercado de criptomoedas, plataformas
especiais vendem derivativos regulamentados.
As fronteiras entre criptomoedas e classes de ativos
tradicionais estão cada vez mais imprecisas, à medida que os players
estabelecidos em Wall Street incluem a negociação de ativos digitais em seus
negócios principais –e as empresas nativas do bitcoin avançam nos mercados
tradicionais.
Com a chegada de investidores institucionais ao
mercado de ativos digitais de US$ 1,3 trilhão (R$ 6,24 trilhões), a influência
de grandes bancos e traders profissionais aumentou. Em consequência, a relação entre o preço dos principais ativos,
Até agora, porém, a maioria desses investidores estabelecidos
só pode negociar derivativos de bitcoin, e não contratos em dinheiro, o que
concentrou a influência de Wall Street em mercados futuros e contratos de
balcão (OTC), como "não entregáveis no futuro".
E esse foco em derivativos intensificou a
competição das corretoras por uma parte cada vez maior do mundo dos ativos
digitais.
A influência de traders profissionais no mercado já é perceptível,
diz Adam Farthing, diretor de risco para o Japão na market maker especializada
em criptomoedas B2C2.
Nas últimas semanas, os mercados de criptomoedas tiveram um dos maiores
abalos de todos os tempos depois que o Tether, uma stablecoin líder que deve
ser avaliada em linha com o dólar americano, quebrou sua atrelagem à moeda.
Isso enviou marolas pelos mercados de ativos digitais, eliminando bilhões de
dólares em posições de negociação.
FINANCIAL TIMES