SAÚDE 2


Em seis anos  triplicaram no país as internações psiquiátricas cobertas por planos de saúde em que o paciente é acolhido durante o dia e retorna para casa à noite. 

Em 2018, clínicas e hospitais psiquiátricos contabilizaram quase 100 mil atendimentos, ante 32 mil feitos nessa modalidade, chamada hospital-dia saúde mental, em 2012.

A notícia naturalmente interessa aos dirigentes de fundos de pensão que gerem planos de saúde sob o regime de autogestão.

O aumento de 211% é parte de quadro geral de explosão na busca por tratamento para doenças como depressão, ansiedade, estresse, dependência química e esquizofrenia. 

“O hospital-dia foi criado para agilizar a alta hospitalar e, ao mesmo tempo, acelerar a reintegração social do paciente”, diz Wagner Gattaz, professor de psiquiatria da USP.

Nulvio Lermen, diretor técnico de atenção ambulatorial da Amil, ressalta que a modalidade é uma tendência, pois permite ao paciente ser tratado sem se afastar do núcleo familiar:

 “Aumentou o consenso sobre a importância da proximidade da família em quadros como o de idosos com sofrimento mental e pacientes com risco de suicídio". 



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