Taxa
de vacância em escritórios de alto padrão deve crescer.
O
mercado de escritórios de alto padrão da cidade São Paulo, o maior do país,
enfrentará aumento da vacância neste semestre fruto da entrega de novos prédios
e da devolução de espaços devido à pandemia de covid-19.
Por exemplo,
o B32, considerado o melhor prédio corporativo da capital
paulista, com 51 mil metros quadrados, deveria estar
todo pré-locada até fim de junho, mas a piora do cenário levou à revisão
da expectativa para dezembro.
Já há
empresas que consideram tornar o trabalho à distância permanente, para parte e
até para o total dos funcionários.
Donas de grandes lajes corporativas, em São
Paulo, avaliam que as ocupantes deverão optar por um modelo híbrido de
trabalho. Por outro lado, a densidade da ocupação dos espaços corporativos
tende a diminuir.
Proprietárias
e consultorias ressaltam que os escritórios são importantes para a formação de
cultura das empresas, inovação e treinamento.
“É preciso avaliar se, no ‘home
office’, o nível de eficiência do trabalho se mantém”, acrescenta o presidente
da São Carlos Empreendimentos, Felipe Góes.
VALOR ECONÔMICO