Exército abre apuração disciplinar para investigar participação
de Eduardo Pazuello em ato a favor de Jair Bolsonaro.
Presidente resolve usar máscara em viagem ao Equador.
Em estudo, cães-detetives conseguem detectar amostras de Covid.
O Exército decidiu investigar a participação de Eduardo Pazuello num ato
em favor de Jair Bolsonaro ontem no Rio.
O presidente comandou um passeio com
motociclistas, que gerou aglomeração. Estava sem máscara, assim como o
ex-ministro da Saúde – general da ativa, ele discursou num carro de som.
O
vice-presidente Hamilton Mourão
afirmou que Pazuello entendeu que "cometeu um erro" .
Já o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros, chamou a manifestação de
"molecagem"
e "procissão em louvor ao vírus".
Bolsonaro esteve hoje no Equador para
a posse do presidente Guilherme Lasso,
ex-banqueiro e político de centro-direita eleito em abril.
Um vídeo mostrou o
momento em que Bolsonaro, no aeroporto em Quito, percebeu que era o único
sem máscara no recinto e disse: "Estou dando mau exemplo aqui".
- Oferta
de vacina da Pfizer
A Pfizer enviou em
dezembro uma carta ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello,
na qual propôs soluções a entraves apontados pelo governo federal para compra
da vacina da empresa.
A carta é um dos documentos enviados pela
farmacêutica à CPI da Covid e foi obtida pela TV Globo .
Na
mensagem, o presidente da companhia na América Latina, Carlos Murillo, disse
que Pfizer adequou limitações jurídicas, apresentou propostas logísticas e
informou que termos haviam sido aceitos em outros países.
Marlow, Tala, Millie, Lexi, Kyp e
Asher. Os seis "cães-detetives"
detectaram o coronavírus em centenas de amostras, e com mais de
90% de precisão.
Realizado por um centro de pesquisa canina e por duas
universidades britânicas, o estudo testou ainda a capacidade de sensores.
Os
resultados sugerem que pessoas infectadas têm um cheiro distinto.
G1