FINANÇAS PESSOAIS


Brasileiros ligam finanças pessoais a sentimentos ruins e perpetuam tabu sobre dinheiro.

Quase todos os brasileiros (97%) disseram ter dificuldade em lidar com o próprio dinheiro e metade (49%) evita até mesmo pensar em dinheiro para não ficar triste, aponta amplo estudo do Itaú Unibanco, em parceria com o Datafolha, sobre a relação emocional do brasileiro com o dinheiro.

Nunca se falou tanto sobre dinheiro, finanças pessoais e investimentos como atualmente. 


Com a ajuda da internet, conectando qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo a outras, diversos conteúdos são disseminados rapidamente e a educação financeira é um deles. 

Nos últimos anos, houve uma explosão de youtubers, sites.

 

Mas o brasileiro segue distante de quebrar o tabu - construído ao longo de décadas - com o assunto dinheiro.


A raiz do problema está muito mais nas questões psicológicas que os brasileiros têm com suas finanças do que com as informações disponíveis sobre o assunto.


A constatação é de um amplo estudo do Itaú Unibanco, em parceria com o Datafolha, sobre a relação emocional do brasileiro com dinheiro.

Foram ouvidos 2.071 brasileiros, sendo 49% homens e 51% mulheres das classes A, B, C, D e E, com idades entre 16 e 65 anos em todo o Brasil pelo Datafolha. Desses, metade (49%) evita até mesmo pensar em dinheiro para não ficar triste.

Como o que os olhos não veem, o coração não sente, diz o ditado popular, 46% dos brasileiros preferem nem olhar para o próprio dinheiro porque acredita estar fazendo algo errado em termos financeiros.

Luciana Nicola, superintendente de relações institucionais, sustentabilidade e empreendedorismo do Itaú Unibanco, explica que uma das principais conclusões do estudo foi perceber que disponibilizar conteúdo sobre finanças aos clientes não era suficiente.


"Temos que buscar transformação. É uma terapia. 


Essa relação com o dinheiro é mais psicológica do que qualquer outra coisa


Hoje finanças pessoais é muito atrelada a sentimentos ruins e coisas que não necessariamente a pessoa tem a mente aberta para falar", diz Nicola.

O tabu dos brasileiros em geral com o dinheiro é tão grande que a discussão vai além de posses, do tamanho da conta do cartão de crédito ou do que tem no carrinho do supermercado. Para boa parte dos pesquisados, o dinheiro (sua escassez ou abundância) pode moldar/mudar o caráter.



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