MERCADO FINANCEIRO


Bolsa fica de fora de intensa onda global de altas nesta terça-feira (21)

Ibovespa: -0,11% (104.309 pontos)

Dólar: -2,44% (R$ 5,21)

Resumo:

  • Bolsa fica no zero a zero depois de fortes quedas da Vale, Via Varejo, B3 e Qualicorp;
  • Brasil ultrapassa 80 mil mortes confirmadas por coronavírus;
  • Banco Central promete destinar 80% de nova linha de crédito emergencial para negócios de pequeno porte;
  • pequenas empresas do comércio são as mais afetadas pela crise, diz FGV;
  • Aneel proíbe corte de energia de famílias de baixa renda até o fim do ano.

Apesar de as bolsas globais terem mantido o otimismo do dia anterior, o Ibovespa ficou de fora da “festinha” que rolou no cenário externo, fechando perto do zero a zero nesta terça-feira (21).

No começo do dia, tudo parecia bem: o principal índice da Bolsa superou os 105 mil pontos pela primeira vez desde o início da pandemia depois que a União Europeia aprovou um pacote de 750 bilhões de euros para a recuperação econômica do continente. As ações da Petrobras também ganharam força.

Contudo, mais de 21% da carteira do Ibovespa sofreu quedas fortes, a começar pelas ações da Vale (que representa 10,7% do índice), que recuaram depois de divulgar dados operacionais abaixo do esperado. 

O mesmo movimento ocorreu com a Via Varejo e B3 – esta última por conta de realização de lucro.

Também juntou-se ao bonde as ações da Qualicorp, cujo fundador foi preso nesta manhã em operação Polícia Federal que investiga o senador José Serra.

Chamou a atenção ainda a forte queda do dólar, resultado da aprovação do pacote de estímulo europeu que citamos acima. 

Este movimento – junto ao otimismo por conta das vacinas contra o coronavírus, conforme contamos nesta segunda-feira (20) – valorizou o euro e incentivou os investidores a procurarem mais risco, levando, em último caso, à baixa da moeda estadunidense.



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