AUMENTO NA PRODUTIVIDADE


Ideia de semana de 4 dias ganha mais defensores

A semana de 4 dias de trabalho, algo talvez antes impensável, já é assunto tratado em editorial do jornal "O Estado de São Paulo".

A prática de se trabalhar menos 1 dia por semana vai sendo testada com resultados nada decepcionantes, ainda que o experimento continue restrito a relativamente poucas organizações e basicamente às tarefas intelectuais.

Entusiastas da semana de 4 dias alegam benefícios sociais, econômicos e ambientais, como mais equilíbrio entre vida e trabalho, menos custos, menos emissão de carbono, mais igualdade de gênero, mais criatividade e, por último, mas não menos importante, mais produtividade. 

O padrão é uma agenda fixa: 4 dias, com 8 horas de trabalho, 32 na semana, com o mesmo salário e a mesma produção. 

Algumas empresas e legislações (como na Bélgica) oferecem aos empregados a possibilidade de trabalhar quatro dias, mas mantendo 40 horas semanais. 

O Google ensaiou a fórmula 80/20 – 80% do tempo para projetos centrais e o resto para atividades experimentais.

Um experimento na Islândia  concluiu que a produtividade se manteve, e em alguns casos aumentou. 

Os trabalhadores se sentiram menos estressados e mais saudáveis. Homens passaram a se dedicar mais a tarefas domésticas – que costumam sobrecarregar as mulheres. 

Desde então, 86% dos trabalhadores islandeses mudaram seu regime para menos horas ou ganharam o direito de fazê-lo.

Experiência no Reino Unido mostrou os funcionários reportando mais bem-estar e energia no trabalho e menos conflitos familiares. 

Mais surpreendente: 46% das empresas disseram que a produção se manteve; 49%, que melhorou. 

Faltas e pedidos de demissão declinaram; receitas aumentaram; a contratação e a manutenção de talentos foram facilitadas.

Já reportagem publicada em outro jornal registra terem os funcionários reportado mais bem-estar e energia no trabalho e menos conflitos familiares.

Mais surpreendente: 46% das empresas disseram que a produção se manteve; 49%, que melhorou. 

Faltas e pedidos de demissão declinaram; receitas aumentaram; a contratação e a manutenção de talentos foram facilitadas.

Em outras palavras: eles passaram quase sete de suas oito horas recuperadas por semana cochilando, em vez de mandar mensagens ou socializar com amigos.

O percentual de pessoas consideradas privadas de sono, com menos de sete horas por noite, caiu de 42,6% para 14,5% nas jornadas de trabalho de quatro dias.



O ESTADO DE SÃO PAULO
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