Ministros
discutem, desde a semana passada, dois casos anteriores à lei da terceirização
Com um placar de
quatro votos a favor da terceirização da atividade-fim e três votos
contrários, a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o tema foi adiada
para a próxima quarta-feira (29).
Cinco ministros
apresentaram seus votos na sessão desta quinta-feira (23), mas a decisão
depende do posicionamento de outros quatro. A sessão, que começou após as
14h, foi suspensa pela presidente do STF, Carmen Lúcia, antes das 18h.
Votaram a
favor da terceirização da atividade-fim, além dos relatores Luís Roberto
Barroso e Luiz Fux, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli.
Os
ministros Luiz Edson Fachin, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski se posicionaram.
Os ministros analisam, desde a semana passada, dois casos anteriores à lei da
terceirização. Um deles trata da legalidade de decisões da Justiça do
Trabalho proibindo a terceirização em alguns setores. O outro é um recurso
sobre a possibilidade de terceirização da atividade-fim.
A lei que permite
a terceirização de todas as atividades foi sancionada pelo presidente Michel
Temer no ano passado. Há ações no Supremo que questionam a
constitucionalidade desse texto, mas elas ainda não foram votadas pelos
ministros.