Países desenvolvidos investem cada vez mais em
ciência, engenharia e matemática.
Trabalhadores
dessas áreas foram pouco impactados durante a pandemia.
Trabalhadores nas
áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática –CTEM em português, STEM em
inglês– contribuem para a criação e difusão de novas ideias e processos
produtivos.
Mesmo quando não
participam diretamente na geração de pesquisas ou no desenvolvimento de
produtos, estão envolvidos na adoção de inovação tecnológica em seus ambientes
de trabalho, ampliando as perspectivas de
crescimento de longo prazo da economia.
Nos países
desenvolvidos, políticas de subsídios educacionais e imigratórias estão sendo
direcionadas para este importante setor, que vem se tornando cada vez mais
estratégico, a exemplo do que se vê nos Estados Unidos.
Na economia americana, são cerca de 10 milhões
empregos STEM em 2019, ou seja, quase 7% da força de trabalho desempenha
funções nesta área (US Census Bureau).
O número preciso de trabalhadores STEM
está sujeito a alguma arbitrariedade de classificação, podendo alcançar até 30
milhões empregos, quando se considera definição mais ampla que inclui funções
correlatas ou mesmo atividades realizadas por trabalhadores sem diploma
universitário.
Espera-se um crescimento maior em computação,
nas funções de analistas de segurança da informação, de desenvolvedores de
softwares, e de pesquisadores em computação e informação.
O crescimento da economia digital,
acelerado pela Internet das Coisas, coloca cada vez mais valor no uso e na
análise da enorme quantidade de dados que vem se tornando disponíveis, assim
como na segurança e proteção destas informações.
Fica claro que por trás do
aumento observado no emprego STEM está a maior demanda por este tipo de
trabalho, e o salário de trabalhadores STEM é mais do que o dobro das demais
ocupações (BLS).
FOLHA DE SÃO PAULO