A rentabilidade média
das alocações dos fundos de pensão no mês de janeiro último foi de 1,40%,
incluindo as carteiras de Petros e Funcef, e de 0,88% quando essas duas
fundações foram excluídas do cálculo. O resultado foi apurado pela revista Investidor
Institucional com base em médias consolidadas fornecidas por consultorias e
grandes fundações e passará a ser publicado mensalmente pela revista, sempre na
última página da sua edição impressa.
Contribuíram para
esse levantamento as consultorias Aditus e Lockton, além das fundações Petros e
Funcef, que forneceram as médias consolidadas de suas carteiras de alocação e
rentabilidade. Optamos por apresentar os resultados em duas versões, com e sem
a presença das duas grandes fundações, por entender que suas carteiras diferem
bastante das carteiras das médias e pequenas fundações reportados pelas
consultoria. A Previ também estuda compartilhar seus resultados para este
levantamento e, nesse caso, seus resultados também serão tratados
separadamente. Outras consultorias também estudam compartilhar suas médias
consolidadas, dando mais musculatura ao levantamento.
Este levantamento foi
feito a partir de carteiras consolidadas que somaram R$ 284,36 bilhões. A
rentabilidade média das carteiras ALM (basicamente NTNBs) foi de 1,17% e 0,99%,
respectivamente com Petros e Funcef (c/PF) e sem Petros e Funcef (s/PF). Nas
carteiras de Renda Fixa CDI a rentabilidade média foi de 1,09%, tanto c/PF
quanto s/PF; nas carteiras de Renda Fixa Inflação a média foi de 1,34% e 1,37%,
respectivamente c/PF e s/PF; nas carteira de Renda Variável Ativa a média foi
de 3,20% e 1,54%, c/PF e s/PF; nos Multimercados EFPC a média também coincidiu
em 7,20%, tanto c/PF quanto s/PF; nos Multimercados Estruturados a média foi de
2,15%, também tanto c/PF quanto s/PF; nos FIPs a média foi de 0,03% e
0,07%, c/PF e s/PF; nos Fundos Imobiliários (FII) a média foi de 0,08% e 0,02%,
c/PF e s/PF; e em Investimentos nos Exterior a média também coincidiu em 0,66%
para carteiras c/PF e s/PF (ver quadro).
Os 11 indicadores do levantamento são os mais
comuns e os mais utilizados pelas EFPCs. Alguns tipos de alocação, como
empréstimos a participantes e imóveis de uso próprio foram deixados
propositalmente de fora do estudo. Acreditamos que um acompanhamento mensal e
regular das alocações e rentabilidades desses ativos contribuirá para ampliar a
transparência do sistema.
Investidor Institucional