Os
sindicatos dos petroleiros querem que a Petrobras arque com os prejuízos de seu
fundo de pensão, o Petros. Já foram protocoladas cinco ações do tipo na Justiça
Federal do Rio de Janeiro e mais duas virão antes do início do recesso do
Judiciário. As entidades vão protocolar ações judiciais contra a estatal em
busca de uma indenização de R$ 16 bilhões. Os petroleiros atribuem a culpa
pelas perdas ao governo, principal acionista da companhia – que, em sua
opinião, deve arcar com o prejuízo.
Os
petroleiros propõem que o valor seja pago até 2028. Querem, com isso, evitar
ter de pagar do próprio bolso pelo reequilíbrio do Petros, como acontece com os
funcionários da Caixa, obrigados a bancar o rombo no Funcef. Por enquanto, está
acertado que haverá aumento na contribuição que os petroleiros terão de pagar;
hoje ela é de 12,5%, em média. Os rombos nos fundos de pensão de estatais, como
Petrobras, Correios e Caixa, são fruto das gestões na última década, a cargo de
sindicalistas ligados ao PT ou pessoas indicadas pelo PMDB.
Época