DIVERSIDADE NAS EMPRESAS 4



1.                   Inclusão engatinha no Sul, onde mulheres negras enfrentam o pior cenário

Menos de 30% das empresas da região têm políticas de diversidade; Pettenati e Statkraft são as mais bem colocadas no estudo FGV/Folha

Diversidade no ambiente corporativo vem ganhando mais atenção como fator estratégico, ético e de equidade. 

Mas os desafios para alcançar a inclusão real ainda são significativos, especialmente no Sul do Brasil, onde as políticas de incentivo à contratação e promoção de grupos sub-representados avançam em ritmo lento.

De acordo com o Relatório de Transparência Salarial do primeiro trimestre deste ano, menos de 30% das empresas dos três estados da região têm políticas que fomentam a inclusão feminina. 

No Paraná, apenas 29% contam com programas do tipo, enquanto Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentam índices ainda mais baixos, de 25% cada.

No caso de mulheres negras, os números caem mais. Iniciativas focadas nesse grupo existem em 22,4% das companhias paranaenses, 20% das gaúchas e 18% das catarinenses.

 

2.                   Setor de bancos e serviços financeiros quer ampliar pluralidade na alta gestão

No estudo Diversidade nas Empresas, Banco do Brasil, Banese, Banpará e Cielo se destacam

Um homem branco, de meia idade, vestindo terno e gravata em um escritório clássico. 

A imagem tradicional do diretor de banco vem ganhando novas representações com os programas de diversidade e inclusão implementados nas instituições financeiras.

Pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) realizada no segundo semestre de 2023 mostrou que as mulheres ocupavam 42,1% do total das posições de liderança geral nos bancos e as pessoas negras, 24%.

Quatro organizações do setor que se destacaram na categoria Bancos e Serviços Financeiros do Diversidade nas Empresas:  Banco do Brasil, Banese (Banco do Estado de Sergipe), Banpará (Banco do Estado do Pará) e Cielo.

No Banco do Brasil, mulheres representam 50% do conselho de administração e pretos, partos e indígenas são 25%, segundo o levantamento.

Outro destaque do setor é a Cielo, que tem quase 40% de participação feminina na média liderança e 60% no conselho fiscal, segundo o estudo FGV/Folha. Mulheres são 44% da diretoria.

 



FGV / FSP
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br