Eduardo Pazuello depõe no dia mais aguardado da CPI da Covid, é acusado
de mentir e revolta senadores.
Ricardo Salles é alvo de operação que investiga
exportação ilegal de madeira do Brasil para os EUA e a Europa.
São Paulo tem
estações lotadas e trânsito intenso em dia de greve de metroviários. Índia bate
recorde em número de mortes pela Covid-19
Acusações
de mentira, revolta de senadores, "pergunta do internauta",
parlamentar citando que o depoente passou mal (ele negou) e, por fim, suspensão
do depoimento (que vai recomeçar amanhã).
Na participação mais aguardada da CPI
da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello tentou blindar Jair Bolsonaro; foi
duramente contestado por integrantes da
comissão ao falar que só faltou oxigênio em Manaus por três
dias; e teve diversas contradições apontadas em sua fala.
Relator da CPI, Renan Calheiros
repassou questão feita por seguidor do Instagram. A reunião foi
suspensa à tarde porque começou, no Senado, uma outra sessão.
Antes da
CPI, o dia amanheceu com a Polícia Federal batendo à porta do ministro do
Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do presidente do Ibama, Eduardo Bim
. Eles foram alvo de uma operação contra exportação ilegal de madeira do
Brasil para os EUA e a Europa.
Ao todo, eram 35 mandados de busca e apreensão –
na lista, havia gestores do ministério e do Ibama.
O ministro do STF Alexandre
de Moraes, que autorizou a operação, também determinou a quebra dos sigilos
bancário e fiscal de Salles, citando "movimentação extremamente
atípica".
Já para o ministro, a operação foi "exagerada"
– ele negou envolvimento com exportação ilegal de madeira.
São Paulo começou o dia com 4 linhas
do metrô fechadas, que depois passaram a funcionar parcialmente.
A greve dos metroviários surpreendeu os
usuários, que precisaram achar alternativas – estações ficaram
lotadas, e houve trânsito recorde, com mais de 200 km na volta para casa.
O sindicato da categoria disse que, ontem, representantes do Metrô não
compareceram à tentativa de negociação.
Ainda
enfrentando um colapso no sistema de saúde, a Índia bateu o recorde mundial de mortes por
Covid-19 registradas em 24 horas.
Foram 4.529 óbitos num único
dia, cifra que superou os 4.475 contabilizados pelos Estados Unidos em 12 de
janeiro de 2021.
Apesar da queda nas infecções entre os indianos, o país foi
responsável por 33% das mortes e por 47% dos casos confirmados da doença no
mundo na última semana.
E o rio Ganges, o
mais sagrado da Índia, virou "cemitério", com corpos
flutuantes ou enterrados às suas margens.
G1