Selic vai a 14,25%, mas BC aponta altas
menores.
A taxa de
juros no Brasil voltou ao patamar do auge da crise que derrubou a ex-presidente
Dilma Rousseff, em 2016.
Em mais uma decisão unânime, o Comitê de Política
Monetária do Banco Central elevou a Selic em um ponto percentual, a 14,25% ao ano,
e sinalizou nova alta, só que menor, na próxima reunião, em maio.
“Diante da
continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada
incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário em curso, o
Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor
magnitude na próxima reunião”, diz o comunicado
do Copom.
Essa foi a
terceira alta de um ponto consecutiva, e, se de fato houver novo aumento em
maio, a Selic alcançará o maior patamar em quase 20 anos.
O Copom diz
que a magnitude total do ciclo de aperto monetário “dependerá da evolução da
dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade
econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas
de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”.
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