Como as eleições dos EUA ajudaram a
Bolsa a disparar quase 2% e o dólar tombar nesta quarta?
📊
Ibovespa: +1,97% (97.866 pontos)
💵
Dólar: -1,89% (R$ 5,65)
Resumo:
➡️ Mesmo com resultado
de eleições ainda indefinido, bolsas dos EUA sobem e impulsionam Ibovespa;
➡️ Senado aprova projeto pela
autonomia do Banco Central; decisão puxa papéis de banco Itaú que, por sua vez,
dá aquela força para a alta do principal índice da B3;
➡️ estadunidenses vão às
urnas para decidir quem será o futuro presidente do país; clima no mercado
financeiro é de incerteza;
➡️ dólar comercial tem maior
queda desde 28 de agosto.
Pensou
que ia rolar ressaca das eleições nos Estados Unidos no mercado financeiro?
Ainda não, afinal, a festa segue rolando enquanto não se puder bater o martelo
sobre quem levou a faixa presidencial – Donald Trump ou Joe Biden.
Apesar do clima de suspense, a Bolsa brasileira fechou esta quarta-feira
(4) no azul, de olho principalmente nas altas de índices internacionais.
De acordo com diversos analistas,
a perspectiva de Biden na cadeira presidencial e de um Senado composto em sua
maioria por republicanos animou o mercado por dois motivos: primeiramente,
Biden está menos propenso a criar atritos do que Trump.
Já o Senado
majoritariamente vermelho criaria barreiras para políticas como aumentos de
impostos.
Com este combo em vista, o índice Nasdaq, predominantemente composto por
empresas de tecnologia, registrou ganhos de 3,85%.
Já Dow Jones e S&P 500
subiram, respectivamente, 1,34% e 2,20%.
O Ibovespa, principal índice brasileiro, agarrou na cauda desse cometa.
Também colaborou com a alta a notícia de que o Senado aprovou o projeto sobre a
autonomia do Banco Central – conforme explicaremos nas rapidinhas do dia.
A
perspectiva é que a autoridade monetária seja "blindada" de
interferência política, o que animou o setor bancário.
Este fator ajudou colocou as ações do Itaú entre as maiores
contribuintes para o bom desempenho do Ibov.
Mas não foi só isso: o banco
divulgou lucro acima do esperado pelo mercado e anunciou que venderá uma parte
de sua participação na XP Investimentos.
O combo Biden + autonomia do BC proporcionou, ainda, a maior queda do
dólar desde 28 de agosto, quando caiu 2,93%.
FINANÇAS FEMININAS