SELIC


Pela importância que a Selic tem para o retorno de nossos investimentos, vale trazer o destaque com que a mídia noticia o fato de que o Banco Central (BC) deve começar a cortar a taxa básica somente a partir de avanços “c o n c re t o s” no processo de tramitação da reforma da Previdência Social. É o que afirma a instituição na ata do Comitê de Política Monetária (Copom).

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reforçou, em ata divulgada ontem, a sinalização de que poderá cumprir as metas de inflação mesmo se os juros básicos forem reduzidos abaixo dos atuais 6,5% ao ano. O documento deve apoiar as apostas do mercado financeiro de que o Copom poderá retomar os cortes nos juros básicos da economia caso a reforma da Previdência evolua de maneira favorável no Congresso. A mediana das projeções dos analistas econômicos coletadas na pesquisa Focus, do BC, indica queda a 5,75% ao ano.

Em outro texto, o mesmo jornal diz que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada ontem, impõe limites um pouco mais estreitos para uma eventual baixa dos juros do que fazia supor o comunicado da semana passada. Com base nesse novo documento, o espaço para corte da Selic é de 0,75 ponto percentual. Pelo comunicado, poderia chegar a 1 ponto percentual.

Em outra notícia, o mesmo jornal informa que no dia da divulgação da ata da última decisão de juros, a discussão sobre política monetária foi ofuscada no mercado por ruídos políticos no ambiente local e declarações de líderes do Federal Reserve (Fed, BC americano) no exterior. Ainda assim, analistas e investidores mantiveram a visão de corte da Selic até o fim do ano. O mercado de juros embute corte de 0,79 ponto percentual da Selic em 2019, de acordo com dados da Quantitas. Para a próxima decisão, em julho, as apostas estão bem divididas com 56% de chance de baixa de 0,25 ponto percentual e 44% para estabilidade do juro básico, em 6,5% ao ano.




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