Bolsa EUFÓRICA chega ao maior patamar desde agosto com Biden e vacina
contra COVID-19.
📊 Ibovespa: +2,57% (103.515 pontos)
💵 Dólar: -0,04% (R$ 5,39)
Resumo:
➡️ Biden crava vitória e será o próximo presidente dos EUA – com
direito a primeira vice-presidente mulher, negra e descendente de imigrantes;
➡️ Pfeizer divulga resultados de possível nova vacina com 90% de
eficácia;
➡️ combo de boas notícias impulsiona mercados do mundo
inteiro;
➡️ Ibovespa alcança maior patamar desde 6 de agosto.
Está
ouvindo esse som? São os investidores gritando, cada um de suas casas, com o
dia efusivo que viveram.
O
Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou esta segunda-feira (9) no maior
patamar desde 6 de agosto, cravando a quinta alta consecutiva.
No ápice do dia,
chegou a ultrapassar os 105 mil pontos ao subir 4,18%.
Como
se não bastasse a eleição de Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos, a
semana raiou com o último resultado da possível vacina da Pfeizer e
BioNTech contra o coronavírus, que mostrou eficácia de mais de 90%.
Os dados ainda são iniciais, mas foram suficientes para reacender a esperança
de que, em breve, a sociedade voltará aos eixos – e, com ela, a economia.
Essas
notícias trouxeram fortes ganhos para bolsas do mundo todo.
Na Europa, por
exemplo, o índice Stoxx 600 Europe encerrou a segunda-feira com alta de 3,98%.
Em Londres, o FTSE 100 avançou 4,67%.
O continente vem sofrendo com a segunda
onda da COVID-19.
Os
índices de Nova York seguiram o mesmo caminho, com Dow Jones subindo 2,95% e
S&P 500, 1,17%.
As boas novas da potencial vacina vieram em boa hora para o
país: só no sábado (7), foram confirmados 126.742 novas infecções.
Apenas
Nasdaq caiu 1,53% porque a possibilidade de o mundo voltar ao normal fez com
que as empresas de tecnologia – que mais se beneficiaram com a pandemia –
acabassem perdendo força, de acordo com análise de
especialistas.
O
Ibovespa seguiu o bonde azul, com Petrobras estrelando graças à valorização do
barril de petróleo.
A causa, mais uma vez, é a promessa de uma volta à vida
normal que a potencial vacina da Pfeizer reacendeu – mais pessoas na rua, mais
combustível sendo consumido.
Ações
de empresas do setor de turismo acompanharam o movimento – e pelo mesmo motivo
–, assim como os bancões, que correm atrás das quedas da semana passada.
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