O Ministério da
Economia seguirá insistindo na campanha para a aprovação de um sistema de
capitalização para a Previdência, apesar das fortes resistências que o assunto
encontra no Congresso. A ideia é mostrar que o modelo pretendido não é
exatamente igual ao do Chile. Em primeiro lugar, porque ele não acabará com os
regimes já existentes de aposentadorias e benefícios.
Nos materiais de
propaganda da capitalização que estão sendo feitos pela pasta, está dito também
que, ao contrário dos chilenos, os brasileiros terão garantido “salário mínimo,
mesmo que a pessoa não consiga poupar o suficiente”. “O Brasil não adotará
o sistema chileno”, repisa o material do Ministério da Economia. Um outro ponto
crucial é que, no Chile, não há contribuição patronal para a aposentadoria —o
empregado arca com tudo. “O trabalhador não contribuirá sozinho”, diz um dos
materiais do ministério.
FOLHA DE SÃO PAULO