Setores pressionam
Congresso por alíquota menor em reforma tributária. Segundo presidente de
comissão sobre o tema, há preocupações em relação à adoção de uma alíquota
única.
Presidente da
comissão especial da reforma tributária, o deputado Hildo Rocha
(DEM-MA) afirma que as empresas de diversos setores já se movimentam em torno
da proposta no Congresso.
Segundo ele, há
preocupações em relação à alíquota única padrão para os diferentes setores da
economia. O temor é que o percentual seja muito alto para certas empresas.
Até agora, diz o
deputado, representantes do ensino privado têm sido os mais ativos nas
manifestações.
Hoje,
o foco está na discussão de uma proposta que tramita na Câmara e outra que está
no Senado
1. PEC 45/2019
A proposta em
discussão na Câmara substitui 5 tributos (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). A alíquota estimada para não alterar a arrecadação
é entre 20% e 25%. A receita é compartilhada entre União, estados e municípios.
Cobrança não cumulativa (quem está no meio da cadeia recebe como crédito o que
foi pago pelo fornecedor) e com desoneração de investimentos e exportações.
Haveria ainda um tributo federal seletivo sobre cigarros e bebidas
2.
PEC 110/2019
A proposta em
discussão no Senado extingue esses 5 tributos e outros 4 (os federais CSLL,
IOF, Salário Educação e Cide Combustíveis). No total, eles representam 31,7% da
arrecadação federal. Além do IBS, a PEC prevê o IS (Imposto Seletivo) sobre
operações com bens e serviços específicos. Está prevista alíquota mais baixa
para medicamentos e alimentos
FOLHA DE SÃO PAULO