O Secretário da Previdência, Marcelo Caetano,
diz que o adiamento da reforma da Previdência não o fará renunciar ao cargo e
aconselhou o próximo governo a aproveitar integralmente ou em parte o projeto
atual. O presidente que irá assumir deve fazer isso não só para economizar pelo
menos 1 ano nos debates, mas também porque as mudanças propostas pelo governo
Temer tem condições de devolver o equilíbrio por cerca de 1 década.
A ausência da reforma em
2017, segundo Caetano, penaliza a União, mas talvez até mais os estados e
municípios. É que o déficit atuarial do regime dos servidores nos 3 níveis já
supera um PIB de mais de R$ 6 trilhões.
O GLOBO