A 6ª Semana
Nacional de Educação Financeira, de 20 a 26 de maio, vai concentrar as
principais ações de educação financeira de entidades públicas e privadas. Ano
passado, foram quase 7.000 ações, de 280 instituições, alcançando mais de 4
milhões de pessoas em todo o Brasil.
O Banco Central está
reavaliando e ampliando sua agenda de reformas estruturais, chamada de Agenda
BC+, para incorporar novas dimensões, incluindo a educação financeira. "A
educação financeira é um requisito fundamental para a democratização do sistema
financeiro", afirmou o diretor de relacionamento institucional e cidadania
da instituição, Mauricio Moura, durante apresentação na abertura da Semana
Nacional de Educação financeira
Segundo ele, o
objetivo é criar um amplo programa de estímulo à educação financeira, por meio
de ações junto a agentes de mercado e a outros órgãos governamentais, incluindo
cooperativas e provedores de microcrédito como parceiros nesse esforço. As
ações terão foco em crianças e jovens em idade escolar, super-endividados,
clientes de instituições financeiras e população de baixa renda. Entre as
iniciativas, destaque para um programa de implementação de educação financeira
para alunos do ensino fundamental de escolas públicas.
As instituições de
ensino terão acesso a uma plataforma on-line com conteúdo e orientação dos
temas, que serão integrados a disciplinas obrigatórias como matemática,
português e ciências. O projeto terá duração de três anos, a partir de
2019. No primeiro deles, está prevista a implementação da plataforma on-line,
além de articulação e divulgação do programa. No ano que vem, será a primeira
rodada de implementação nas escolas, ainda em caráter de projeto-piloto.
Será selecionado um
Estado em cada região, além de São Paulo. Essa amostra já corresponde a 40% dos
estudantes de ensino fundamental. "Após três anos, acreditamos que estará
maduro e pronto para ser escalado. O BC apresentará o programa pronto",
disse.
VALOR ECONÔMICO