Um mundo do trabalho com menos chefes.
Entre os anos de 2013 e 2023, enquanto o
número de trabalhadores ocupados crescia 8,8 milhões, o contingente daqueles
empregados em níveis intermediários de chefias, quase sempre gerentes, e de
diretores, perdia 1,026 milhão de vagas.
Os dados são de estudo da
economista Cristiane Soares, técnica do IBGE, com base nos dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Economistas e especialistas de Recursos
Humanos dizem que são várias as causas, desde uma mudança na gestão das
empresas com objetivo de enxugar as chefias intermediárias, num movimento
mundial que vem desde o fim dos anos 1980, até a pandemia, que intensificou o
uso da tecnologia tornando dispensáveis controles exercidos por esses
empregados.
O GLOBO