APOSTAS ESPORTIVAS


A quantidade de empresas de apostas esportivas que operam no Brasil explodiu nos últimos anos –como é possível ver em patrocínios de grandes eventos esportivos.


Agora, o setor pode estar se preparando para uma consolidação, a partir da entrada de gigantes do exterior.

O que explica: a regulamentação do mercado, sancionada pelo presidente Lula no fim do ano passado, garante segurança jurídica para empresas gringas se estabelecerem por aqui.

  • Antes disso, em 2018, as bets já haviam sido legalizadas, mas o mercado esperava por uma regulamentação, que só veio no ano passado.
  • A entrada em vigor das novas regras deve atrair nomes como DraftKings e MGM Resorts, segundo a Bloomberg.

Consolidação? Agentes do setor avaliam que a combinação de gigantes operando por aqui com as novas regras definidas pelo governo devem diminuir a diversificação do mercado.

Isso porque a nova lei exige que as empresas paguem até R$ 30 milhões por uma licença que deverá ser renovada a cada cinco anos. Também será cobrado um imposto de 12% sobre as receitas brutas do jogo.

Esse custo pode ser muito elevado para pequenos operadores. Eles podem acabar sendo absorvidos pelas grandes bets que estão entrando no país, mas que são iniciantes quanto à característica do mercado nacional.

Em números:

  • US$ 1,5 bilhão foi a receita bruta do mercado de apostas no Brasil em 2022, o colocando entre os dez maiores do mundo, de acordo com a Entain, uma das maiores empresas do setor do Reino Unido.
  • US$ 5 bilhões deve ser a receita bruta do segmento daqui cinco anos, no cálculo da Vixio GamblingCompliance.


FOLHA DE SÃO PAULO
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