- Geração Z não quer assumir
cargos iniciais de chefia.
Para jovens, ser
chefe é uma tarefa ingrata devido ao estresse e à baixa recompensa
Em uma
pesquisa com 2.000 profissionais de colarinho branco realizada pelo recrutador
Robert Walters no ano passado, dos quais 800 entrevistados eram chamados de
funcionários da geração Z, com até 27 anos, metade não queria ter cargos
iniciais de chefia de forma alguma.
Quase 70% descartaram esses empregos por
"alto estresse e baixa recompensa".
Mas não
é apenas a geração Z que está se voltando contra aos cargos iniciais de chefia.
A pandemia forçou muitas pessoas de todas as idades a reavaliar se as antigas
formas de trabalho faziam sentido.
Os funcionários da geração Z são
representativos de uma mudança mais ampla, mas estão mais dispostos a expressar
suas preferências.
- 95% da Geração
Z dorme no horário de trabalho.
Pode parecer implicância com os trabalhadores mais jovens, mas é difícil
encontrar um dia que a mídia deixe de publicar textos falando mal de seu
comportamento no mercado de trabalho.
Por exemplo, pesquisa realizada nos EUA
pela plataforma de serviços para estudantes PapersOwl revelou
que 95% dos profissionais da Geração Z já enganaram os seus empregadores de
alguma forma, como cochilar no expediente, bater ponto de entrada e sair em
seguida, tirar folga sem aviso prévio ou utilizar Inteligência Artificial para
executar tarefas que deveriam ser suas.
Algumas tendências surgidas durante a pandemia permanecem vivas no
mercado de trabalho.
Entre elas estão o coffee badging, que consiste bater o
ponto para simular presença no escritório e em seguida sair rapidamente, e as
férias "silenciosas", prática de tirar dias de folga sem informar os
superiores.
E, acompanhando tudo isso, a matéria do jornal diz que algumas das más
práticas começam a ser seguidas pela geração millennials.
FOLHA DE SÃO PAULO