Bolsa derrete aos 110 mil com rumores
sobre demissão no BB e inflação nos EUA.
📊 Ibovespa: -1,98% (112.256 pontos)
💵 Dólar: +1,72% (R$ 5,51)
A
saga das estatais na Bolsa teve um novo episódio nesta sexta-feira (26).
O
Ibovespa encerrou o dia de volta ao patamar de 110 mil pontos com a queda de um
de seus pesos-pesados: Banco do Brasil.
Com
isso, o saldo semanal do principal índice da B3 ficou em -7,09%, a terceira
queda semanal consecutiva – e também a maior desde 25 de outubro.
Já a perda
mensal foi de 4,37%, a mais intensa desde setembro do ano passado.
Como
se não bastasse a crise na Petrobras – que vem se arrastando há semanas –, as
ações do banco derreteram quase 5% com o rumor de que o presidente da
instituição, André Brandão, possa deixar o cargo.
De acordo com apuração do jornal O Globo,
Brandão já colocou o cargo à disposição – e a informação foi confirmada por
fontes do Palácio do Planalto.
"Brandão já vinha dizendo a amigos que
deixaria o cargo se não pudesse atuar de forma técnica, mas a crise na
Petrobras foi a gota d'água", apontou o Valor.
O BB tem grande peso na carteira teórica do Ibov. No entanto, este não é o
único fator que deixou o mercado com a pulga atrás da orelha.
Não é por acaso
que as maiores perdas do dia foram de Petrobras e BB. Quem também virou para
queda foi a Vale.
Mais uma vez, existe aquele medo, aquele receio de que o governo está metendo o
nariz onde não é chamado. Isso aumenta a sensação de risco – e é natural que os
investidores procurem proteção em meio à turbulência.
Conforme já contamos, em situações assim, é comum que se procure o dólar como
medida para proteger a carteira de investimentos.
Na semana, a moeda
estadunidense avançou 4,09% e, no mês, 2,39%.
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