Reembolsos
de planos de saúde disparam e empresas suspeitam de fraude.
Pagamento se aproximou de R$ 11 bilhões em
2022, afirma associação do setor.
Para tentar fechar as torneiras diante da
crise enfrentada pelo mercado de planos de saúde, o setor deve
elevar o escrutínio sobre a disparada no uso do reembolso.
A suspeita é que o
avanço pode estar ligado a fraudes.
De acordo com os novos dados da Abramge
(Associação Brasileira de Planos de Saúde), o pagamento de reembolso pelas
empresas, que não chegava a R$ 6 bilhões em 2019, saltou para R$ 9 bilhões em
2021 e se aproximou de R$ 11 bilhões nos dados consolidados de 2022.
A alta é atribuída a diferentes fatores, todos
ligados a mau uso, segundo Marcos Novais, superintendente-executivo da Abramge.
As práticas variam desde casos de médicos que oferecem
recibos camuflando tratamentos estéticos com toxina botulínica que não deveriam
ser cobertos pelo plano ou o fracionamento de recibos com datas falsas até o
uso de clínicas de fachada.
FOLHA DE SÃO PAULO