Aposentado vive mais mas perde para a inflação.
O brasileiro começa a se incomodar com a inflação
quando ela começa a rodar em patamares maiores que 3,7% em 12 meses, sugere um
estudo produzido pela MCM Consultores.
Isso significa, em tese, que a partir desse
nível, os consumidores e as empresas começam a levar em consideração a dinâmica
dos preços em suas decisões econômicas do dia a dia.
Isso se traduziria não apenas um “gasto de recursos
cognitivos”, mas também na criação de fricções entre as ações dos agentes que,
no limite, tornam a inflação mais inercial e dificultam o trabalho do Banco
Central.
Tal informação combina com outra, que mostra que a inflação dos aposentados ficou em 6,4% no ano passado, superando o reajuste de
5,93% pago aos beneficiários do INSS que ganham valores acima do salário
mínimo.
INSTITUTO DE LONGEVIDADE