MERCADO FINANCEIRO


Bolsa patina com tweet de Bolsonaro sobre desistência do Renda Brasil.

Ibovespa: +0,02% (100.297 pontos)

Dólar: +0,27% (R$ 5,28)

Resumo:

·         Bolsonaro desiste do Renda Brasil e ameaça com "cartão vermelho" funcionários que insistirem;

·         mercado interpreta a informação como ameaça a Paulo Guedes e Bolsa patina, apagando influência positiva do exterior;

·         começou hoje a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC);

·         Brasil já perdeu mais de 132 mil vidas para o coronavírus;

·         governo mantém expectativa de queda de 4,7% para o PIB em 2020;

·         homem branco chega a ganhar mais que o dobro que mulher negra na mesma profissão, diz estudo.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (15) em leve alta depois de patinar por longas horas. 

Apesar do cenário externo favorável, as ações mais ligadas à economia nacional sofreram um bocado com mais uma bomba largada pelo presidente Jair Bolsonaro via Twitter: nada de Renda Brasil até o final de seu mandato. 

Em vídeo, ele disse que daria "cartão vermelho" aos funcionários que voltassem a falar sobre o ex-possível substituto do Bolsa Família.

Jogada política ou não, o fato é que a afirmação deixou o mercado financeiro desconfiado. Afinal, o "cartão vermelho" seria para Paulo Guedes, ministro da Economia? Não para o próprio, que chamou de "barulheira" as reações à publicação. 

Todos os ditos e não ditos tiveram papel de destaque para ofuscar as altas nas bolsas internacionais, que acabaram não refletindo por aqui. 

Por exemplo, os principais índices dos Estados Unidos continuaram a se se recuperar, impulsionados especialmente pelas ações de empresas de tecnologia. 

De acordo com especialistas, isso aconteceu porque, com receio, os investidores preferiram aplicar seu dinheiro em empresas que são menos dependentes do crescimento econômico brasileiro – caso das siderúrgicas e exportadoras de papel e celulose. 

Para manter no radar: 

·         Começou hoje a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que informará amanhã (16) sua decisão sobre a taxa básica de juros brasileira, a Selic;

·         também começou hoje a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que toma decisões sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense).



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