Itaú eleva projeção de
crescimento do PIB e vê inflação mais baixa.
Expectativa
do banco para avanço neste ano variou quase um ponto percentual, para 2,3%.
O
Itaú elevou acentuadamente nesta terça-feira (13) sua projeção para a expansão da atividade econômica do Brasil neste ano,
em linha com o maior otimismo de outras instituições financeiras, e revisou
para baixo seus prognósticos para a inflação ao consumidor, prevendo ainda a
antecipação de um afrouxamento "gradual" da política monetária.
O
banco privado espera agora que o crescimento do PIB em 2023 seja de 2,3%, quase
1 ponto percentual acima da taxa de 1,4% esperada antes, "diante do
crescimento acima do esperado no primeiro trimestre e da expectativa de que, a
despeito dos efeitos do aperto monetário, o consumo vai se manter sustentado
pela renda nos próximos trimestres", segundo relatório.
Dados
do IBGE mostraram no início deste mês que a economia brasileira voltou a
crescer no primeiro trimestre de 2023 e superou as expectativas com o melhor
resultado para a atividade desde o final de 2020, refletindo o desempenho mais forte do setor agrícola em
quase três décadas.
Para
2024, o Itaú também aumentou sua expectativa para o crescimento econômico, de
1,0% para 1,5%.
No
que diz respeito à inflação, o Itaú revisou para baixo a expectativa de alta do
IPCA em 2023 a 5,3%, de 5,8% antes, "incorporando preços mais baixos de
produtos comercializáveis e corte de 5% nos preços da gasolina na
refinaria".
Para
2024, o banco ajustou ligeiramente a projeção de inflação a 4,4%, de 4,5%.
Para
2024, o Itaú manteve previsão de Selic de 10%, diante de uma desinflação lenta
dos preços de serviços.
A
taxa básica de juros está atualmente em 13,75%.
FOLHA DE SÃO PAULO