O preço de petróleo barril do tipo
Brent, a referência do mercado, chegou a atingir US$ 103,78 , o maior valor
desde agosto de 2014 e uma alta de cerca de 6% em relação ao fechamento de
quarta-feira.
Por volta das 6h30, o preço do barril
de Brent subia 6,48%, a US$ 103,32. O petróleo WTI avançava 5,87%, a US$ 97,97.
Desde o
início do ano, o petróleo subiu mais de US$ 20 por conta do temor de que a
Europa e os Estados Unidos impusessem sanções no setor energético da Rússia e
afetasse o suprimento global de energia.
Embora
não tenha havido ainda imposição de sanções sobre esse setor, países ocidentais
e o Japão impuseram novas sanções contra a Rússia na terça-feira (24) e
prometeram ampliá-las caso Moscou invadisse a Ucrânia, o que acabou ocorrendo.
"O
suprimento de petróleo da Rússia vai desaparecer do dia para a noite se sofrer
sanções, e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não
consegue produzir de forma rápida o suficiente para compensar", diz o
economista Howie Lee, da OCBC.
A disparada
do petróleo coloca mais pressão sobre os preços dos combustíveis no Brasil.
Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de
preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no
mercado internacional e pelo câmbio.
G1