Estudo
mostra o envelhecimento na autogestão.
O
índice de envelhecimento é a relação entre o número de idosos (60 ou mais anos
de idade) e o de jovens (menores de 15 anos), vezes 100, sendo que valores
elevados desse índice indicam que a transição demográfica está em estágio
avançado.
Já a razão de dependência é divisão da população economicamente
dependente (menores de 15 anos e os maiores de 60 anos) pelo segmentário etário
potencialmente produtivo (entre 15 e 59 anos), vezes 100.
Mede o contingente
populacional dependente, que deve ser sustentado pela parcela da População em
Idade Ativa.
Pois bem, entendido isso a etapa seguinte é lidarmos com o
estudo do IESS, onde se lê que no último ano, na saúde suplementar, o índice de
envelhecimento (IE)1 foi de 72,5% e a razão de dependência (RD)2 , de 42,5%.
Mas esse processo de envelhecimento ocorre de maneira diferente
segundo as modalidades e já se encontra de forma avançada em algumas
operadoras.
Entre as autogestões, o IE atingiu 162,6% em 2020 e a RD passou de
40,5% em 2008 para 51,9% em 2020.
Essa modalidade apresenta uma característica
específica, geralmente com carteiras fechadas e, consequentemente, mais
afetadas pelo envelhecimento,
Outros números que nos interessam começam por sabermos que nos
últimos 20 anos o contingente de idosos (com 60 anos ou mais) em planos
de saúde de assistência médico-hospitalar no Brasil quase dobrou, passou de 3,4
milhões em 2001 para 6,7 milhões em 2020.
Em 2020, os idosos representavam 14% do total de beneficiários
da saúde suplementar e 22% da população brasileira idosa (quanto maior a faixa
etária, maior a taxa de cobertura – 21% entre os com 60 a 64 anos, 22% entre os
com 70 a 74 anos e 27% entre os com 80 anos ou mais).
Dos 6,7 milhões de
idosos, 60% eram do sexo feminino; 63% estavam planos coletivos; 73% estavam em
Cooperativas Médicas e Medicinas de Grupo; e 64% estão nos Estados de SP, RJ e
MG.
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