LONGEVIDADE


Não são fornecidos números, mas esta tendência esta transformando a construção de comunidades de pessoas idosas dentro de campus de universidades norte-americanas, geralmente o mais próximo possível de republicas de estudantes. 

As instituições de ensino negam que o seu propósito seja faturar com a demanda das pessoas de mais idade de ficarem perto da juventude para não se sentirem velhos. 

O intuito das escolas seria mais nobre, o de favorecer a troca de ideias e experiências entre gerações.

Admite-se, no entanto, que as universidades estão enfrentando no momento uma queda em suas receitas, diante dos repasses menores de verbas pelos estados e uma redução nas inscrições.

E, claro, ninguém diz diretamente, mas os baby boomers, com sua renda maior do que as gerações que vieram depois, podem ser talvez a solução para o aperto financeiro.

Mas há quem tema que os idosos se sintam incomodados com o barulho das festas até altas horas, além da diferença entre os propósitos de jovens e idosos ao assistir a uma aula. 

Pessoas mais velhas estão ali em geral para matar a curiosidade ou tratar de temas sobre os quais possam exibir o seu conhecimento, enquanto os mais novos têm como alvo o mercado de trabalho.

Há várias universidades desenvolvendo projetos nesse sentido ou estudando fazê-lo e, entre as citadas, estão a Universidade da Pensilvânia e do Arizona. 

Algumas autoridades acadêmicas trabalham inclusive com a hipótese de os idosos atuarem como mentores.



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