Cai Ricardo Salles,
o ministro do Meio Ambiente investigado por esquema de contrabando de madeira.
As perguntas e respostas sobre a Covaxin, que está na mira da CPI. STF mantém
decisão que considerou Moro parcial na condenação de Lula no caso do triplex.
E
também: vacina não é vinho (e por que você não deve escolher qual tomar) e tudo
sobre "cringe", a polêmica que dominou as redes.
Ricardo Salles foi exonerado hoje do
Ministério do Meio Ambiente.
Investigado por suspeita de envolvimento
com exportação ilegal de madeira, ele vai ser substituído
por Joaquim Alvaro Pereira Leite, que já atuou como
conselheiro da Sociedade Rural Brasileira, representante do agronegócio.
A
gestão de Salles ficou marcada por polêmicas e desmonte da fiscalização ambiental.
Ficou célebre sua declaração na reunião de 22 de abril de 2020, quando sugeriu
ao presidente Bolsonaro que o governo aproveitasse a pandemia para "ir
passando a boiada".
À frente da pasta, colecionou recordes, com fogo
no Pantanal e alertas de desmatamento na Amazônia. Entidades
repercutiram a queda do ministro e cobraram mudanças. Na
véspera da demissão, Bolsonaro
elogiou Salles: "Parabéns"
A CPI da Covid
intensificou nesta semana a investigação sobre o contrato firmado pelo governo
federal para a compra da vacina indiana Covaxin.
Um servidor do Ministério
da Saúde disse ter sofrido "pressão atípica" de seus superiores para
a compra do imunizante.
E o Ministério Público afirmou que há indícios de
irregularidade e que a Saúde assumiu a "temeridade do risco" na
compra.
Vacina não é vinho
nem cerveja, então não tem por que você bancar o "sommelier" e ficar
selecionando qual dose quer no seu braço.
Especialistas, que foram unânimes:
não é hora de escolher. Há raríssimas exceções (gente que não pode tomar um
tipo específico e por um motivo específico, como um problema de saúde).
É
preferível, óbvio, receber qualquer imunizante disponível a ficar
vulnerável. Afinal, aumentar a cobertura vacinal contra a Covid é a prioridade
O Supremo Tribunal
Federal (STF) manteve, por 7 votos a 4, a decisão que considerou o
ex-juiz Sergio Moro parcial na condenação do ex-presidente
Lula no caso do triplex no Guarujá, que precisará ser retomado da estaca zero
pelos investigadores.
As provas já colhidas serão anuladas e não poderão
ser utilizadas num eventual novo julgamento. Lula tinha sido condenado em
julho de 2017 na Lava Jato.
Em março deste ano, no entanto, a 2ª Turma do
STF considerou Moro suspeito para julgar o ex-presidente.
No mês
seguinte, o plenário formou maioria para confirmar essa resolução, mas o
julgamento acabou sendo interrompido. A conclusão ocorreu hoje.
Sabe o que é cringe?
Não?
Então, talvez o
cringe seja você.
O termo é usado por
integrantes da geração Z (nascidos entre o final dos anos 1990 e os anos
2010) para zoar pessoas fora de moda, ultrapassadas, cafonas – significa
algo como: "digno de vergonha alheia".
E a quem ele se
dirige? Aos millennials (nascidos entre 1980 e 1996). Ou seja: virou
guerra geracional movida a predileção (ou repulsa) por café da manhã, jeans
skinny e "Friends".
G1