Na evolução da pandemia, seguro de vida tem alta de
receita e queda de sinistralidade.
Indicador de
indenizações caiu do pico de 97% em abril para 75% em agosto.
Enquanto o cenário
da pandemia se aproxima da marca de 600 mil mortes e avança na vacinação, o mercado de seguro de vida responde com
trajetória de alta na receita e queda da sinistralidade, de acordo com o
balanço do setor em agosto, que a Susep (Superintendência de Seguros Privados)
divulga nos próximos dias.
O volume de
receita, que chegou a R$ 15 bilhões no acumulado do ano, teve destaque nos
seguros de pessoas, com um crescimento de 17,4% ante igual período de 2020.
O índice de sinistralidade do seguro de vida, individual e em grupo, ficou em 75,3% em agosto,
abaixo do registrado em julho (84,8%), segundo a Susep.
Como base de comparação, o pico de sinistralidade dessa linha de
negócio aconteceu em abril deste ano, durante a segunda onda, quando
atingiu 97,3%, levando o segmento de seguros de vida a níveis próximos do
prejuízo naquele mês. Antes da pandemia, girava em patamares de 40% a 50%.
O cálculo do índice considera o volume de
indenizações pagas em relação à arrecadação mensal.
FOLHA DE SÃO PAULO