IPCA & DÓLAR


Juros futuros recuam mas Selic ainda elevada aquece mercado de debêntures​.

O IPCA mais comportado e o dólar em queda diante do real fazem o mercado desacreditar da possibilidade de elevação da Selic e, por conta disso, os juros futuros caem.

Espelhando esse novo clima o dia de ontem terminou com a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 recuando de 10,57% para 10,525%; e a do DI para janeiro de 2029 caindo de 11,845% para 11,655%. 


O dólar declinou 0,04%, baixando para R$ 5,4120, e o Ibovespa subiu 0,09%, atingindo 127.218 pontos.

Ao mesmo tempo em que, beneficiadas pelos juros ainda elevados, as debêntures estão com seu mercado, especialmente o secundário, bastante aquecido. 


Há muito tempo não se mostrava tão fácil negociar os papéis antes de seu vencimento.

Segundo levantamento do Bradesco BBI, houve forte aumento de indicadores de liquidez no segundo trimestre do ano, com recordes de volume, números de negócios e de debêntures negociadas, além de crescimento “expressivo” em debêntures incentivadas, aquelas que oferecem isenção de Imposto de Renda.

O volume negociado de debêntures em geral no mercado secundário chegou a R$ 161 bilhões, uma alta de 28% na comparação com o mesmo período de 2023. 


Somente as debêntures incentivadas somaram R$ 50 bilhões em negócios, um avanço de 73% na comparação anual.



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