A
"super quarta" com decisões de juros no Brasil e nos EUA veio
em linha com as expectativas do mercado: queda da Selic em 0,50 ponto, para 12,75% ao
ano, e estabilidade nas taxas americanas, no
intervalo de 5,25% e 5,50% ao ano.
O que vale destacar:
Aqui: o Banco Central voltou a mencionar a questão fiscal em seu
comunicado, trecho que havia sido retirado do documento da reunião passada pela
primeira vez em mais de três anos.
- Ao falar
do futuro, o comitê prevê novos cortes de mesmo tamanho "nas próximas
reuniões".
- O plural
foi importante: caso viesse no singular, o termo abriria a porta para um
corte de 0,75 ponto na Selic daqui dois encontros, em dezembro.
Lá
fora: membros do Fed (BC americano) sinalizaram para
uma nova alta de 0,25 ponto para este ano, algo que não estava no radar do
mercado.
- Eles
também indicaram um corte menor de juros no ano que vem, em uma postura
mais rígida sobre a política monetária americana.
O
que muda nos investimentos com a Selic a 12,75%:
É hora de fugir da renda fixa? Não é preciso, pois ela ainda
oferece boas oportunidades, afirmam os economistas. Eles ressaltam, porém,
a necessidade de ser mais seletivo nos investimentos.
Mais
sobre queda dos juros no Brasil:
FOLHA DE SÃO PAULO